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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Cientistas descobrem uma droga que faz crescer células cerebrais




O estudo, realizado em roedores, baseia-se na constatação de que todos os mamíferos, incluindo humanos, fabricam células do cérebro ao longo da vida.
Segundo os cientistas, nós produzimos novos neurônios todos os dias, o problema é que a maioria morre. A nova droga, então, poderia ajudar as células mais novas a sobreviverem e crescerem para funcionarem como células cerebrais.
O composto que permitiria uma maior sobrevivência destas células é chamado P7C3. Os pesquisadores já começaram a fazer ajustes para torná-lo mais eficaz, e disseram que ele parece seguro e funcionaria até mesmo na forma de pílula.
O composto é similar às drogas contra o Alzheimer experimentais, e inclusive pode proporcionar meios para melhorar os seus efeitos.
A pílula está sendo testada e os cientistas esperam reforçá-la para torná-la bastante útil. Se assim for, esse trabalho ofereceria testes concretos para o desenvolvimento de versões melhoradas destes fármacos neuroprotetores.
A doença de Alzheimer destrói gradualmente o cérebro e afeta 26 milhões de pessoas no mundo. Drogas tais como Aricept, da Pfizer Inc, melhoram os sintomas minimamente.
As pesquisas realizadas com os ratos provaram que os que ingeriram o composto tinham três vezes mais que o número normal de neurônios em uma região do cérebro chamada giro dentado.
Quando os pesquisadores testaram os compostos Dimebon e Serono, eles descobriram que essas drogas também estimularam o crescimento de novas células cerebrais. Ser capaz de segmentar os seus efeitos pode levar a melhorias nos medicamentos para tratar não só a doença de Alzheimer, mas também outras doenças que destroem as células do cérebro, como AVC e esclerose lateral amiotrófica, também conhecida como doença de Lou Gehrig. 
[Reuters] fonte.

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