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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Você já viu um machucado na sua pele e não lembra como se feriu?



Quem é que nunca achou uma mancha roxa na pele sem fazer a menor ideia de como o hematoma surgiu? Quando nos machucamos, parece ser uma reação natural sentir dor, certo? Mas esses machucados que “aparecem do nada” mostram que não só é possível como comum nos ferirmos e não sentirmos nenhuma sensação dolorosa. Muitas vezes, quando percebemos o dano na pele, não conseguimos nem nos lembrar o que aconteceu.
Se alguém nos der um beliscão, certamente vamos sentir dor e nos incomodarmos. Por que sentimos dor em algumas situações e em outras não? Você já deve ter ouvido a história de que a dor é psicológica. Bobagem? Não, os cientistas afirmam que isso é verdade. A dor está na nossa cabeça. Por isso, essa sensação é uma experiência que varia muito de uma pessoa para outra.
Todo mundo se machuca, mas algumas pessoas continuam sentindo a dor por muito tempo – as dores crônicas, que são muito difíceis de tratar. Isso porque a lesão não é necessariamente o primeiro motivo do desconforto. Isso levanta reflexões sobre o significado de dor. Ela surge simplesmente quando nos machucamos? Sabemos que não, já que muitas vezes surgem hematomas sem nem nos lembrarmos do motivo deles. É possível sentir dor sem lesão, e sofrer uma lesão sem dor.

Por que sentimos dor?

Sentimos dor porque a nossa cabeça tenta nos informar quando nossa pele está em contato com algo potencialmente perigoso. Caso contrário, poderíamos colocar a mão em uma superfície quente sem sentir nada, e só perceber quando víssemos nossa pele queimada.
Quando nos deparamos com uma situação de possível dano ao corpo, mensagens são enviadas a partir do local agredido para nosso cérebro. Os neurônios que carregam essas mensagens são chamados de nociceptores.
Os nociceptores, entretanto, não são os únicos responsáveis por sentimos dor. Quando nos machucamos, podemos sofrer em maior ou menor escala por vários fatores.
Antes que o cérebro envie sinais que causam a percepção da dor, ele faz uma pergunta fundamental e determinante: “Essa situação é realmente perigosa?”. Some isso a diversas outras informações: exposição anterior à condição de dor, influências culturais, outros estímulos sensoriais… até mesmo falar palavrão pode afetar a intensidade da dor! A lista de fatores é interminável. A complexidade do cérebro torna a dor uma sensação que também é muito complexa. É por esse motivo que ainda é muito difícil para os médicos descobrir como superar e tratar as dores crônicas.
Da próxima vez em que você descobrir um roxo em sua pele, não se preocupe: você não é anormal por se machucar e não sentir dor.[MedicalXpress/Infoescola] fonte.

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